Já é hora

Passava tanta gente que não conseguia se focar em ninguém. Cada pessoa era uma história, um problema e um sonho. Cada pessoa era mais que isso, cada era feita de angustias, de medos e de tantas outras coisas. Sentia-se o pior dos seres ao somente pensar em seu medo, em seu problema, em sua solidão. Será que era egoísta demais para pensar em como os outros se sentiam?

Não sabia para onde estava indo, somente comprou um bilhete qualquer. Tirou-o do bolso e pôde ler: Zarate – AR 21h30min. Olhou no relógio da estação e já eram 21:15. Queria que ficassem ali na estação todas as coisas ruins de sua vida. Estava partindo para algo maior, ou menor. Não fazia diferença. E assim ele ia com todas aquelas pessoas, angustias, sonhos... Nada iria mudar.

Delicadamente

É estranho falar. É como se fosse de vidro, que a qualquer menor toque, qualquer atitude errada quebrasse. E não se repararia mais, nunca mais. Apesar disso, arrisco, corro atrás e tomo conta desse vidro como um filho. Fruto dessa minha obstinação, de saber que tenho tudo que quero entre minhas mãos, só tenho que aprender a manejá-lo corretamente.

Logo eu que sempre fui tão radical, tão inconstante, tão rude. Aprendendo a como conviver com isso. Mas não me importo, nada me importa, se for por você.

De novo

De novo me deparo com a inconstância, com o quente e frio.
Mas dessa vez estou mais preparado e menos preocupado

Troféu Amor Próprio

Ando tão auto-suficiente que é capaz de sair de casa e morar na rua. Ok, não chega a tanto. E o estranho que isso não quer dizer que eu não queira alguém... Eu continuo querendo, e agora alguém especifico, para estar do meu lado, para assistir filmes comigo, para me acompanhar, para sentir o velho cheiro de eucalipto após a chuva. E ando procurando muitos rostos, quando eu deveria me focar no seu.

Tá ok... Acho que vou voltar aos meus desenhos de Métodos de Representação, afinal estou no meio da aula.