sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Esperando. Pensando.

Hoje, enquanto esperava a chuva passar, parei naquele café que presenciara tantos acontecimentos nossos: Tantas conversas jogadas fora, tantas birrinhas e vontades de dizer ’eu te amo’ abafados pela coragem ausente.

Cada pequeno detalhe daquele lugar lembrava você. Sua presença estava impregnada naquelas paredes encardidas que antes eram aconchegantes, agora eram simplesmente sufocantes.

Foi-se o tempo, é verdade. Nunca tentei lhe entender pelo simples fato de não conseguir compreender a mim mesmo.

Não sei se isso existiu ou é simplesmente coisa da minha cabeça doentia. Mas as marcas continuam lá. Essas – ah, as marcas!- elas existem.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ainda é cedo.

Entre três. Entre nós dois, um.

Rápido. Assim como isso está. Agora, qual o seguinte passo?

Talvez nos enganar e deixarmos levar novamente pela libido gerada pelos nossos corpos nessas noites de quase-verão. Ou talvez dançarmos ao som da batida da música que criamos logo após descobrir a existência alheia.

Provável que eu esteja espelhando em ti necessidade do meu ser, ou até mesmo me entregando com uma venda nos olhos.

É assim que se age quando se quer. E eu quero.