sábado, 28 de fevereiro de 2009

UFSC, lá vou eu.

Segunda-feira está chegando e com ela a universidade. Nunca esteve tão próxima. Ainda me lembro no segundo ano quando decidi o curso que queria fazer. Mudei, achei que não passaria no que eu realmente queria. Engano meu, com minha pontuação, passaria. Mas o curso que farei sempre foi minha segunda opção e eu realmente gosto, quase igual ao primeiro.
Quando saiu a lista de livros do meu vestibular pensei: “merda, o vestibular está aí. Tenho que estudar.” A partir daí foram: simulados, provas, aulas, cursinho, visitas a universidade, entre tantas outras coisas. Pois é está aí o resultado: Passei pro primeiro semestre em uma federal. Falta apenas um dia e lá está ela. A nova fase de minha vida. Que venha, vou aproveitar muito.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Mudará.

Não tenho saudades dos grandes eventos. Não tenho saudade das coisas grandiosas. Isso não é do que sou feito. Não sou feito de grandes prêmios e conquistas. Isso pouco altera o meu viver.
Tenho saudade dos momentos singelos, das conversas de meio-dia, de esperar a chuva passar, de sentir o vento frio do anoitecer. Sinto falta das pessoas normais, da rotina (que antes odiava), de te esperar, da singela dança do dia-a-dia. São desses estranhos lugares comuns que sou feito. Os detalhes que me relatam. Sinto falta do pobre cadeirante e também do menino dono do tempo.
A partir de agora tudo ira mudar, eu sei. Os almoços serão menos engraçados. O anoitecer mais negro. A chuva de engraçada tornara-se cretina. Gosto de mudanças? Sim. Gosto de mudanças? Não. Mas elas são necessárias.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Afirmações

Era uma terça-feira, maldito dia. Em pleno lusco fusco. Entrou naquele café da esquina correndo. Ao entrar, passou pelo balcão e sentou-se na ultima mesa do estabelecimento. Escondeu-se atrás do cardápio. Passaram-se dez minutos e nada. Ninguém o atendia. Baixou o menu e lá estava ela, sentada em frente a ele. Repentinamente o lugar pareceu ficar pequeno, sua beleza o sufocava.
-Pare de fugir de mim! – Ela exclamou. –Me conte tudo!
-Você não sabe o quanto é difícil pra mim. –Esperava por aquele momento desde sábado, mas estava despreparado como nunca. –Eu vou te falar, mas saiba que isto irá mudar tudo entre nós.
-Está tudo bem, fale. –Colocou suas mãos sobre as dele. – Não se preocupe, eu te amo.
Isso o calou, seria mais fácil se não o amasse. Esse amor doía, esse amor o fez impedi-la de saber o que realmente estava acontecendo.
Num gesto súbito levantou-se e saiu, esperando nunca ter que falar aquilo pra ela. E na cabeça apenas um questionamento: Como podia amar tantas pessoas ao mesmo tempo? Logo ele que nunca acreditou no amor.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Online

Pensei em desligar o computador. Mas ao fechar o Messenger seu nome estava alí. Você estava online. Cliquei para falar contigo. Sua janela abriu e fiquei ali três minutos olhando para o espaço em branco. Não criei coragem. Desisti e fui ver um site qualquer de noticias.
Quase uma hora depois, resolvi desligar o computador de novo. Percebi que sua janela ainda estava aberta. Criei coragem. Digitei “Oi!”. Ao tentar apertar a tecla enter meu dedo não foi comandado por meu cérebro e fiquei alí. E o meu dedo pulsando sobre a maldita tecla torta. Desisti de falar contigo, fui ver um episódio de um seriado.
Muito chato, talvez o pior episódio que aquela série produzira, não aguentei e com menos de vinte minutos de vídeo fechei a janela. Já é tarde e hoje acordei cedo. Precisava dormir. Sua janela continuava lá. Ao redor de sua foto, um traçado verde, pulsante, como quem diz “Fala comigo logo, estou online!”. Você ouvindo uma musica que aprendi a pouco tempo e gostei. Uma musica que fala de desejo e negação, nada a ver com o que se está passando aqui. Penso em mandar apenas uma carinha, ver se responde. Mas não, minhas mãos tinham vontade própria. Minimizo-a mais uma vez.
Desço, como uma porcaria qualquer, alimento meu animal de estimação, sento um pouco em frente de casa, vejo o movimento (que se resume a dois andarilhos e um casal de idosos caminhando), subo e sua janela é aquela que está escondida atrás do tosco protetor de tela. A coragem veio e digito tudo que eu tenho vontade de falar, quase dois parágrafos. Ao ir colar na caixa de texto e lhe enviar sobe uma janelinha: Você desligou-se. Melhor assim, apaguei o texto.
Agora já podia fechar sua janela, desligar o computador e ir dormir.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Um dia... talvez.

Nunca mais irei te ver, pode soar pesado, mas provavelmente é o que ocorrerá. Isso é o que desejas e no fundo é o meu desejo também.
Você nem liga para o que eu sinto, e acho isso bom (também não ligaria). Nção ligo para o que pensas de mim, precisava desabafar, precisava ficar leve. Contando-lhe tudo me senti assim. Você me fez um favor mesmo não sabendo disso.
Queria também lhe pedir desculpas por lhe deixar sem reação, sem saber o que dizer. Na verdade não precisa dizer nada. Eu é que preciso dizer: Gosto de você. Mas gosto como pessoa, não quero ficar contigo, nem lhe acho uma pessoa bonita.
Só quero que sejas feliz, sem rancor, que possamos conversar normalmente como amigos.
E quanto a mim, não se preocupe. Mesmo você não querendo, lhe encontrarei muitas e muitas vezes...
...Em meus sonhos.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Lá no fundo.

Sabe quando algo dói? Mas dói lá no fundo.
Não sei se queria relmente ficar com você, provavelmente não.
Mas dói ver que outras pessoas não te dão valor, doeu quando te vi sofrendo.
Realemnte doeu. Não queria ficar contigo, mas queria te ver bem, queria te ver feliz. Não lhe fizeram e isso me deixou estranho, com raiva, abismado. Como alguém te tem nas mãos e não te da valor.
Mas procuro esquecer, a vida segue e ainda tem um sol no horizonte esperando por mim.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Intimidade.

Quando falaram que intimidade é uma merda, não acreditei. Hoje vejo que me falaram uma verdade. Não sou daquelas pessoas que conhecem uma nova e logo já são amigos de infância. Aliás, no momento gosto de alguém com que me fiz de indiferente durante todos os momentos que estivemos perto.
Não sei se poso confiar nos detalhes. Eles parecem mentir pra mim. Aquele olhar... Aquela mão na cintura... Aquela roçada de perna...
São coisas que deixam falar e me fazem calar ao mesmo tempo. Se perdi tempo? Não sei.
Se ela se tocou? Continuo não sabendo. Só sei que gosto dela de verdade.
Impressionante como em pouco tempo tudo muda.