quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Palavras são amarelas.

Era sua vez. Algo que não havia sido jamais. Antigos motivos agora pareciam-lhe doces. Mas não os engolia mais. Esse novo era melhor, mais saboroso, colorido.

As palavras eram amarelas, brilhavam. Tinham valor. Queria leva-as no bolso. Andar pra sempre com elas. Assim como seu cheiro. Ah, seu cheiro!

Tinha medo que aquilo passasse rápido. Que acordasse e tudo teria acabado. Esperava que não. Realmente gostava. E tinha vontade de contar isso aos quatro cantos. E queria tornar aquilo real.

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