sábado, 20 de fevereiro de 2010

A espera.

Após a hora de chegada há sempre a hora de partida. Recolho-me ao descobrir que há hora de partida sem nunca ter existido a de chegada.
Sempre lhe disse que gostei de caminhar por seus medos e dúvidas. Por vezes achavas que era apenas pra te agradar. Enganava-se. Gostava de ouvir, queria compartilhar contigo a sensação de me sentir humano.
E apesar de tudo, como eu sempre disse: Vou esperar. A minha maneira, mas vou esperar.

3 comentários:

so pra quem tem coragem disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
paulo ramon disse...

"Recolho-me ao descobrir que há hora de partida sem nunca ter existido a de chegada."

Olha, olha!

Muito bom!

Bruno Batiston disse...

Essa relação desumana de sentir nossa humanidade tão entregue à inação do outro... Penso muito sobre isso, vivo e sei. Gostei muito.