terça-feira, 15 de junho de 2010

Adeus. Adeus. Adeus.

Chegava a ser deprimente. Era simplesmente a tosca presença alí que o fazia parar. Não conseguia fazer nada. E quando o podia, preferia negar. Ignorar. Sair.

Aquela dúvida eterna enquanto encostava as costas naquele muro molhado com líquidos de diversões alheias. Valia à pena ou não?!

Só houve uma vez que achou que sim. Sapatos molhados de orvalho na grama e molho de cebola sobre o céu semi-estrelado nunca mais foram os mesmos. A surpresa causada. O eu-te-amo nada espontâneo. Roupas de baixo supercoloridas. E o desejo de pra sempre ali ficar.

Muitas saudades. E nenhuma vontade de passar por isso novamente.

C'est fini.

Um comentário:

J Vitor disse...

adorei seus textos e seu layout. como fez essa barra junto ao título? bbye