A água lhe invadia as pernas. Não lhe importava se o queimava. Era quente. Estalou suas costas em um gesto brusco. Olhou pela janela e viu. Não queria recordar. Aquela antiga água congelara e não queria que derretesse nunca mais. Mas, com o calor irradiado de seu corpo em pleno outono gelado, descongelou. Não era mais a mesma água. Antes límpida, agora negra e rançosa. Não queria mais bebê-la.
Voltou a sua água quente, que subia e o queimava ainda mais.
mashup de cinema
Há 14 anos
3 comentários:
ora, água gelada é tao melhor que agua quente.. as vezes. he he he, tá ótimo marcos, ando adorando tuas metaforas
estranho lugar comum, como beber de uma água imaginando que a beberia pelo resto da vida...
bonitas composições.
Não gostei muito desse texto. E esse novo layout é macabro! /sinceridade
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